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Quinze dias Capa comum – 2 junho 2017
Há uma nova edição deste item:
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas208 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraAlt
- Data da publicação2 junho 2017
- Dimensões23 x 15.6 x 0.8 cm
- ISBN-108525063150
- ISBN-13978-8525063151
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Da editora
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Felipe está ansioso pelo início das férias de julho. Finalmente ele vai poder passar alguns dias longe da escola e dos colegas que o maltratam. Os planos de paz, tranquilidade, leituras e maratonas épicas de Netflix são interrompidos quando a mãe de Felipe informa que vão hospedar Caio, o vizinho do 57, por longos quinze dias, enquanto os pais dele estão viajando. |
Felipe entra em desespero porque Caio foi sua primeira paixãozinha na infância — e existe uma grande possibilidade dessa paixão não ter passado até hoje. Ele também não tem a menor ideia de como interagir com o vizinho. Os quinze dias juntos acabam trazendo um turbilhão de sentimentos, que obrigarão Felipe a mergulhar em todas as questões mal resolvidas que ele tem consigo mesmo. |
Quinze dias foi publicado nos Estados Unidos com o título Here the Whole Time. Foi um dos vencedores do prêmio Global Literature in Libraries Initiative de 2021 e finalista do Latino Book Award de 2021. Os direitos de publicação de Quinze dias também foram vendidos para o Reino Unido, Alemanha e Rússia, e sua adaptação audiovisual está em desenvolvimento pela Conspiração Filmes. |
Sobre o autor:
Vitor Martins é ilustrador, leitor compulsivo, apaixonado por filmes, séries e pizza. Mora em São Paulo, é dono de um gato chamado Clarêncio e, infelizmente, não possuiu nenhum pijama legal em seu armário. Quinze dias é o seu primeiro livro.
Detalhes do produto
- Editora : Alt; 1ª edição (2 junho 2017)
- Idioma : Português
- Capa comum : 208 páginas
- ISBN-10 : 8525063150
- ISBN-13 : 978-8525063151
- Dimensões : 23 x 15.6 x 0.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 14,108 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
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Sobre o autor
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Quinze Dias é o livro de estreia de Vitor Martins - e não poderia ter sido uma estreia melhor. Lançamento da editora Globo Alt que a gente recebeu aqui em parceria, essa obra sensível tem tudo para ganhar seu coração.
Felipe só quer suas férias logo, muito obrigada. A convivência com os colegas na escola é um inferno porque eles tornam sua vida um inferno - o motivo? Felipe é gordo. E isso basta para que os bullies transformem seus dias em verdadeiro tormento. Mas tudo bem, as férias chegaram e seus merecidos 30 dias de descanso, maratonas de séries e muitos tutoriais no Youtube estão aí. Certo? Errado. Acontece que os vizinhos vão viajar, e o filho deles - por quem o Felipe tem uma big crush - vai passar esses quinze dias de viagem hospedado na sua casa. É um cenário tanto animador quanto desesperador, porque quem quer ter que lidar com o crush quando nem sabe direito falar com ele?
Quinze Dias é uma leitura rápida e extremamente adorável. Nas 208 páginas, vamos acompanhar a convivência de Felipe com seu vizinho gato, Caio, mas também uma jornada de evolução e de auto-entendimento. Felipe aprendeu a baixar o rosto, desviar olhares e se esconder atrás do próprio medo do que o mundo ofereceu para ele até agora; ele não entende a força que tem porque as pessoas só fizeram ver o que acham de sua aparência. Para Felipe, autoestima, auto-apreciação e mesmo fazer coisas como ir à piscina, sair de casa para passear ou sorrir para o garoto que gosta não funcionam porque suas experiências criaram reclusão e temor dentro dele.
Eu fiquei absolutamente apaixonada e emocionada com o desenvolvimento do Felipe. A história me deu os mesmos sentimentos que My Mad Fat Diary, até hoje uma das minhas séries favoritas, porque tratou com sensibilidade sobre coisas muito importantes, coisas das quais precisamos falar a respeito. O bullying que o Felipe sofreu na escola por tanto tempo foi responsável por muitos dos trejeitos do garoto; você lê seus medos e identifica os motivos dele, entende porque ele é tão retido e quieto, ao mesmo tempo em que vê essa evolução de sentimentos e emoções e a maneira com que Felipe lida com elas. São quinze dias dentro da história, mas é uma jornada para o protagonista. Felipe vive intensamente cada momento, e se encontra neles conforme o conforto cresce e ele entende quem é e o que quer ser, o que quer viver. Felipe compreende que o medo sempre vai estar ali, mas existe a linha tênue entre deixar que seus temores o impeçam de experimentar tudo o que deseja e tudo o que o mundo tem a oferecer e realmente se arriscar, mesmo ciente dos riscos.
Eu talvez esteja me embolando toda para explicar tudo o que o Felipe é, mas ele com certeza entrou para o meu potinho de "personagens preciosos demais para o mundo" exatamente por ser tão real e compreensível. Ele é um garoto inseguro, frágil e igualmente corajoso e poderoso por causa de toda a sua insegurança e fragilidade. Felipe é tão carismático, se deixa levar com facilidade, e sua convivência com a mãe, com Caio e com outras personagens que aparecem no decorrer da trama foram importantes para o nítido crescimento que encontramos no fim da história. Não é nenhuma fórmula mágica, nenhum momento de "outro personagem ajudou ele a se salvar". É aquela história de que encontramos forças nas pessoas que amamos, nas situações que queremos viver e nos momentos que se tornam inesquecíveis por existirem quase sem querer. Felipe viveu e cresceu porque se arriscou, e é esse o tipo de protagonista que eu quero ler.
Caio foi uma gracinha do início ao fim. Ele em muito me lembrou de personagens como Finn Nelson, de novo de My Mad Fat Diary, ou Levi, de Fangirl, porque é o tipo de interesse amoroso que aparece e eu me jogo no chão chorando e gritando OBRIGADA POR EXISTIR! Caio é bastante contido no começo do livro, muito porque ele está reagindo à timidez do Felipe, mas, quando os dois se aproximam é aquela coisa linda de minha deusa Eva Green. Você ama, ri e chora porque a amizade dos dois e as emoções que fervilham entre eles é óbvia e maravilhosa. Os dois são simpáticos, dividem algumas opiniões contrárias, mas principalmente compreensão. É tão lindo quando eles se entendem, quando veem o que o outro teme e oferecem nada além de apoio e sorrisos.
"Seu sorriso tem a intensidade de mil adesivos de estrelas que brilham no escuro."
E com licença porque o Caio está lendo O Senhor dos Anéis nesse livro, se tem uma maneira de me fazer amar um personagem é colocar A Sociedade do Anel nas mãos dele logo no começo do livro.
A relação entre ele e o Felipe é ótima. Não tem pressa, não tem forçação de barra. Ela está ali e acontece naturalmente, seguindo o ritmo da história e dos personagens. Caio é radiante e carismático, mas tem bastante em comum com o Felipe quando se trata de esconder emoções e sentimentos por causa dos próprios medos. Você vai querer abraçá-los e gritar com eles para que se amem logo e se isso não é o melhor tipo de ship, devolvo minha carteirinha de Fangirl para o sindicato. E eu sou Fangirl há vinte e dois anos, com a sua licença porque o sindicato é meu!
A mãe do Felipe, dona Rita (digo, tia Rita. Rita?) ganhou meu amor e devoção porque ai que pessoa maravilhosa! Carismática, exaltada e cheia de comentários engraçados, coisa de mãe e de amiga, ela é aquele tipo de coadjuvante que enche as cenas em que está, se destaca por sua personalidade e trejeitos marcantes. Beca, amiga do Caio, e Melissa, namorada da Beca, aparecem para viver grandiosos momentos - e eu com certeza leria um livro só dessas, fica aí a dica pro futuro. Cada personagem que pulou nessas páginas roubaram minha atenção, e nenhum deles estava ali para apagar o outro ou só para servir de suporte. Todos tinham uma história para contar, um momento para viver.
A edição da Globo Alt é, como sempre, um arraso total. Capa, diagramação e história - sim, história, porque trazer essa obra para as nossas estantes foi uma das melhores coisas que eles fizeram - merece uma nota de mais de oito mil.
Quinze Dias aborda com sutileza e sensibilidade temas como gordofobia, homofobia e bullying. Fala sobre como isso transforma as pessoas, como o preconceito é algo assustador e perturbador; essa história fala sobre um romance, mas também fala sobre amizade, sobre encontrar sua própria força, sobre proteger aqueles que você ama e enfrentar o que você teme. Se tem marcas das minhas lágrimas nesse livro é porque o Vitor soube escrever a verdade nua e crua, mas em palavras suaves e impactantes.
Quinze Dias é tão gracinha, mas tão gracinha que eu tô sorrindo enquanto escrevo essa resenha. O livro relata esses quinze dias das férias de julho em que o Felipe é obrigado a passar com o seu vizinho, Caio, seu crush eterno e reluzente. Daí o Felipe vira a cara do desespero, porque ele é super ansioso, não consegue nem falar com o menino direito e não vai mais poder passar as férias vendo Netflix (uma grande tragédia, realmente).
O livro é narrado pelo próprio Felipe e, ó, eu acho que essa é a minha parte favorita sobre a obra. Tem uns livros em primeira pessoa que nem faria tanta diferença assim se a narração fosse em terceira, mas em Quinze Dias isso não só é importante, como também dá um tempero especial pra história. É muito fácil mergulhar (e rir muito) com o raciocínio do Felipe, entendendo cada vez mais como ele enxerga o mundo, suas inseguranças e medos. A escrita flui muito bem e é realmente muito difícil parar até pra beber água.
O Vitor tratou de tantos temas de uma forma tão delicada, mas sem deixar de dar a devida importância, o que me deixou muito, muito, muuuuuito satisfeita com o livro. As reflexões do Felipe sobre ser gordo (que dão uns quotes ótimo pra esfregar na cara de uns @ por aí), os forninhos que o Caio precisa segurar com sua mãe e até mesma essa representação incrível de um adolescente ansioso (sério, amei, muito relacionável) dão um toque importantíssimo pro livro e fazem de Quinze Dias um HINO DOS ROMANCINHOS FOFURA!!!
Gostei também de ver personagens não-brancos (porque né, sempre vou reclamar de histórias só com gente branca, rs), inclusive AMO MUITO A BECA E VOU PROTEGÊ-LA!
Também tô apaixonada pela Rita, quero ser ela quando eu crescer (seriam as quartas musicais é a melhor invenção dessa vida????). Na real, eu gostei muito de todos os personagens, porque estão todos muito bem caracterizados e AAAAAAAAA!!!
É sempre muito bom ver um livro assim que tem toda essa importância de representatividade e ainda por cima é BR!!!! Nada contra gringos (mentira, tenho várias coisas contra, rs), mas ler uma literatura jovem assim que representa pequenas coisinhas da nossa vivência como brasileiros deixa tudo mil vezes mais mágico, recomendo.
O livro é curto, a leitura é rápida, mas a história continua com você, esquentando seu coração por um bom tempo. Corre pra ler Quinze Dias, gente!
Leiam sem medo. Vale a pena embarcar de coração aberto na vida do Felipe e do Caio. "Quinze Dias" é a leitura que eu gostaria de ter tido na adolescência, pois me ajudaria com diversas questões que, hoje, adulto, tenho respostas e amadurecimento para encarar.
O único porém, é que fiquei triste, pois o casal demorou tanto pra ficar junto, torci tanto, e quando tudo aconteceu, puf, o livro acaba, queria saber mais sobre o enredo final, tipo, será que caio se assumiu e falou de Felipe pra mãe dele? Será que eles deram certo? E como será que está Felipe na escola agora? Será que a mãe de Caio vai tentar separar eles? Perguntas como essa me veem, mas nada além disso, é aliás, isso não é uma crítica, apenas dúvidas que me surgiram sobre!
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coisa mais linda que desenvolve devagar mas merece tudo
leria denovo
mas tenho preguiça. . . .
Pus identificar muito com Lipe. Era um adolescente gordo, tímido, e ansioso também.