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Crime e castigo Capa comum – Livro interativo, 1 janeiro 2016
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas592 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraEditora 34
- Data da publicação1 janeiro 2016
- Dimensões23 x 15.8 x 3 cm
- ISBN-108573266465
- ISBN-13978-8573266467
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Paulo Bezerra estudou língua e literatura russa na Universidade Lomonóssov, em Moscou, e foi professor de teoria da literatura na UERJ e de língua e literatura russa na USP. Livre-docente em Letras, leciona atualmente na Universidade Federal Fluminense. Já verteu diretamente do russo mais de quarenta obras nos campos da filosofia, psicologia, teoria literária e ficção, destacando-se suas traduções de Crime e castigo, O idiota, Os demônios, O adolescente e Os irmãos Karamázov, de Dostoiévski. Em 2012 recebeu do governo da Rússia a Medalha Púchkin, por sua contribuição na divulgação da cultura russa no exterior.
Detalhes do produto
- Editora : Editora 34; 7ª edição (1 janeiro 2016)
- Idioma : Português
- Capa comum : 592 páginas
- ISBN-10 : 8573266465
- ISBN-13 : 978-8573266467
- Dimensões : 23 x 15.8 x 3 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 998 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 28 em Europeia Literatura e Ficção
- Nº 160 em Ficção Literária Literatura e Ficção
- Avaliações dos clientes:
Sobre o autor
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Apesar do estilo truncado não agradar a muitos, Dostoiévski aborda de maneira visceral temas cascudos que põem o leitor para refletir. Será que um crime hediondo e covarde pode ser perdoado? Pessoas mudam da água para o vinho? As condições materiais de fato influenciam nossas inclinações? A dialética atrofia o coração?
Numa escrita repetitiva e claustrofóbica, somos apresentados a Rodion (Ródia ou Ródka) Románovitch Raskólnikov, um jovem que abandonou os estudos por não ter meios de mantê-los. Atormentado por uma teoria sua que diz que homens extraordinários— acima da média— podem fazer o que bem entenderem se o fim for belo&moral&justo, Raskólnikov mata, a machadadas, uma usurária e, sem ter planejado, a irmã desta, que aparece de chofre na hora do crime.
Daí, desenrola-se um romance psicológico e policial. A mente perturbada de Rodion dá voltas e mais voltas; é prolixa e paranóica. O juiz de instrução Porfiri faz jogos de linguagem para engazopá-lo e fazê-lo confessar o que fez. As ruas de São Petersburgo parecem inóspitas...
Vale a pena conhecer este clássico da literatura russa e da universal.
****Sobre a tradução***
Tradução direta, ou seja, do russo– português, e não russo– um outro idioma– português.
Paulo Bezerra está no rol dos melhores tradutores do russo para o português. Sua tradução de Os Irmãos Karamázov, também de Dostoiévski, ganhou o prêmio de melhor tradução da ABL (Academia Brasileira de Letras), salvo engano, e ele ainda recebeu uma Medalha Púchkin do governo russo por ser um grande expoente da cultura russa no Brasil. Além de ter vertido do russo Lérmontov, Leskov e Bakhtin. Indubitavelmente seu trabalho é de uma qualidade ímpar.
Se o seu problema são "brasileirismos" e afins, não recomendo suas traduções, afinal, Paulo lança mão de ditos de nossa terra ("suar às bicas", "tremer feito vara verde", "de grão em grão a galinha enche o papo"). Mas se você quer um texto que capte o estilo dostoievskiano—sem beleza, cru e, às vezes, difícil de compreender—, esse cumpre a função.
***Edição da editora🟥34***
Livro maior do que o normal, simples, de capa mole, porém com orelhas. Conta com um baita posfácio do tradutor e notas que explicam costumes russos e outras coisas. As ilustrações são poucas. Letras de bom tamanho para um livro de 500 e tantas páginas.
Avaliado no Brasil em 22 de agosto de 2021
Apesar do estilo truncado não agradar a muitos, Dostoiévski aborda de maneira visceral temas cascudos que põem o leitor para refletir. Será que um crime hediondo e covarde pode ser perdoado? Pessoas mudam da água para o vinho? As condições materiais de fato influenciam nossas inclinações? A dialética atrofia o coração?
Numa escrita repetitiva e claustrofóbica, somos apresentados a Rodion (Ródia ou Ródka) Románovitch Raskólnikov, um jovem que abandonou os estudos por não ter meios de mantê-los. Atormentado por uma teoria sua que diz que homens extraordinários— acima da média— podem fazer o que bem entenderem se o fim for belo&moral&justo, Raskólnikov mata, a machadadas, uma usurária e, sem ter planejado, a irmã desta, que aparece de chofre na hora do crime.
Daí, desenrola-se um romance psicológico e policial. A mente perturbada de Rodion dá voltas e mais voltas; é prolixa e paranóica. O juiz de instrução Porfiri faz jogos de linguagem para engazopá-lo e fazê-lo confessar o que fez. As ruas de São Petersburgo parecem inóspitas...
Vale a pena conhecer este clássico da literatura russa e da universal.
****Sobre a tradução***
Tradução direta, ou seja, do russo– português, e não russo– um outro idioma– português.
Paulo Bezerra está no rol dos melhores tradutores do russo para o português. Sua tradução de Os Irmãos Karamázov, também de Dostoiévski, ganhou o prêmio de melhor tradução da ABL (Academia Brasileira de Letras), salvo engano, e ele ainda recebeu uma Medalha Púchkin do governo russo por ser um grande expoente da cultura russa no Brasil. Além de ter vertido do russo Lérmontov, Leskov e Bakhtin. Indubitavelmente seu trabalho é de uma qualidade ímpar.
Se o seu problema são "brasileirismos" e afins, não recomendo suas traduções, afinal, Paulo lança mão de ditos de nossa terra ("suar às bicas", "tremer feito vara verde", "de grão em grão a galinha enche o papo"). Mas se você quer um texto que capte o estilo dostoievskiano—sem beleza, cru e, às vezes, difícil de compreender—, esse cumpre a função.
***Edição da editora🟥34***
Livro maior do que o normal, simples, de capa mole, porém com orelhas. Conta com um baita posfácio do tradutor e notas que explicam costumes russos e outras coisas. As ilustrações são poucas. Letras de bom tamanho para um livro de 500 e tantas páginas.
Esperava mais do final, porém estou satisfeita.
Meu tempo valeu cada segundo dessa leitura.
Quanto ao aspecto físico do livro:
A capa é comum, mas de muito boa qualidade, seguindo o padrão das publicações da Editora 34. A maleabilidade da capa permite uma leitura mais confortável. A encadernação é boa. A lombada é firme e resistente, apesar de não ser costurada. A diagramação e tamanho da fonte são excelentes, permitindo uma leitura tranquila, sem forçar a vista. O aspecto da página é bem organizado, havendo, inclusive, espaço para eventuais anotações (para os que gostam de anotar ou grifar os livros). A página é da melhor qualidade: amarelada e com uma boa espessura.
Quanto à edição da Edita 34:
Sem sombra de dúvidas, a edição da Ed. 34 é a melhor do mercado nacional! A tradução é feita diretamente do russo pelo renomado Paulo Azevedo Bezerra, tradutor e crítico literário. A qualidade do trabalho do Paulo Bezerra é indiscutível, ele tem um intensa ligação com a Rússia, sendo profundo conhecedor da história, da cultura e do espírito do povo russo, de modo que o seu trabalho de tradução presenteia o leitor com um resultado bastante fiel para com a escrita original de Dostoiévski. Ainda sobre o tradutor, é importante dizer que ele foi laureado com inúmeros prêmios nacionais e internacionais devido ao seu trabalho (a Medalha Púchkin - concedida pela Rússia; o Prêmio Jabuti de Literatura; o Prêmio ABL de Tradução, da Academia Brasileira de Letras, etc).
Em comemoração aos 150 anos da obra, a edição de 2016 (essa que comprei) teve a sua tradução inteiramente revista pelo Paulo Bezerra, o qual substituiu várias palavras/expressões e inseriu muitas notas de rodapé, que contribuem para informar o leitor sobre aspectos linguísticos e sócio-culturais da Rússia do Século XIX.
Quanto à obra em si:
Eu li Crime e Castigo pela primeira vez há aproximadamente 13 anos e esse foi um daqueles livros que nunca me saíram da cabeça. Volta e meia, mesmo após anos da leitura, eu me pegava revisitando os lugares em que esteve e os caminhos percorridos por Raskólnikov. As sensações vividas pelo protagonista, os seus embates morais, as suas motivações, o crime, as consequências do crime, o castigo, a redenção... tudo, absolutamente tudo nesse livro impacta o leitor de maneira profunda e duradoura.
Eu comprei essa edição para uma segunda leitura, porque o meu primeiro contato com esta obra foi com a tradução feita a partir do francês. É evidente a perda de qualidade que a linguagem de Dostoiévski sofre quando essa ponte é feita. A tradução a partir do francês que chegou aqui ao Brasil é muito antiga e sofre com a suavização da linguagem e da cultura francesas. A escrita original crua, pulsante, irônica, cômica e trágica sofre bastante com a intervenção da tradução francesa. Essa cadeia de traduções é um verdadeiro "telefone sem fio" (lembra da brincadeira?) que culmina com a perda da qualidade da escrita original russa.
Não vou me aprofundar sobre a narrativa, porque sei que quem vem até Dostoiévski já tem uma boa noção de sobre o que Crime e Castigo trata. Apenas preciso dizer: leiam! Releiam! Não tenham medo da densidade de Dostoiévski. Esta densidade é material e não formal, ou seja, a leitura é boa, flui muito bem, é empolgante, a escrita é objetiva, clara e, por vezes, jocosa... a densidade está mais no tema (e isso é muito bom!). Aprende-se muito com Dostoiévski: Einstein, Nietzsche e Freud que o digam.
Quanto ao aspecto físico do livro:
A capa é comum, mas de muito boa qualidade, seguindo o padrão das publicações da Editora 34. A maleabilidade da capa permite uma leitura mais confortável. A encadernação é boa. A lombada é firme e resistente, apesar de não ser costurada. A diagramação e tamanho da fonte são excelentes, permitindo uma leitura tranquila, sem forçar a vista. O aspecto da página é bem organizado, havendo, inclusive, espaço para eventuais anotações (para os que gostam de anotar ou grifar os livros). A página é da melhor qualidade: amarelada e com uma boa espessura.
Quanto à edição da Edita 34:
Sem sombra de dúvidas, a edição da Ed. 34 é a melhor do mercado nacional! A tradução é feita diretamente do russo pelo renomado Paulo Azevedo Bezerra, tradutor e crítico literário. A qualidade do trabalho do Paulo Bezerra é indiscutível, ele tem um intensa ligação com a Rússia, sendo profundo conhecedor da história, da cultura e do espírito do povo russo, de modo que o seu trabalho de tradução presenteia o leitor com um resultado bastante fiel para com a escrita original de Dostoiévski. Ainda sobre o tradutor, é importante dizer que ele foi laureado com inúmeros prêmios nacionais e internacionais devido ao seu trabalho (a Medalha Púchkin - concedida pela Rússia; o Prêmio Jabuti de Literatura; o Prêmio ABL de Tradução, da Academia Brasileira de Letras, etc).
Em comemoração aos 150 anos da obra, a edição de 2016 (essa que comprei) teve a sua tradução inteiramente revista pelo Paulo Bezerra, o qual substituiu várias palavras/expressões e inseriu muitas notas de rodapé, que contribuem para informar o leitor sobre aspectos linguísticos e sócio-culturais da Rússia do Século XIX.
Quanto à obra em si:
Eu li Crime e Castigo pela primeira vez há aproximadamente 13 anos e esse foi um daqueles livros que nunca me saíram da cabeça. Volta e meia, mesmo após anos da leitura, eu me pegava revisitando os lugares em que esteve e os caminhos percorridos por Raskólnikov. As sensações vividas pelo protagonista, os seus embates morais, as suas motivações, o crime, as consequências do crime, o castigo, a redenção... tudo, absolutamente tudo nesse livro impacta o leitor de maneira profunda e duradoura.
Eu comprei essa edição para uma segunda leitura, porque o meu primeiro contato com esta obra foi com a tradução feita a partir do francês. É evidente a perda de qualidade que a linguagem de Dostoiévski sofre quando essa ponte é feita. A tradução a partir do francês que chegou aqui ao Brasil é muito antiga e sofre com a suavização da linguagem e da cultura francesas. A escrita original crua, pulsante, irônica, cômica e trágica sofre bastante com a intervenção da tradução francesa. Essa cadeia de traduções é um verdadeiro "telefone sem fio" (lembra da brincadeira?) que culmina com a perda da qualidade da escrita original russa.
Não vou me aprofundar sobre a narrativa, porque sei que quem vem até Dostoiévski já tem uma boa noção de sobre o que Crime e Castigo trata. Apenas preciso dizer: leiam! Releiam! Não tenham medo da densidade de Dostoiévski. Esta densidade é material e não formal, ou seja, a leitura é boa, flui muito bem, é empolgante, a escrita é objetiva, clara e, por vezes, jocosa... a densidade está mais no tema (e isso é muito bom!). Aprende-se muito com Dostoiévski: Einstein, Nietzsche e Freud que o digam.
Tirando isso, abra seu espirito para viver a mente de Raskolnikov, saboreando a historia sem pressa voce vai ter uma experiencia magnânima. Dostoievsk é realmente um escritor incrível.