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Máquinas Mortais Capa comum – 1 julho 2018
Opções de compra e produtos complementares
- Número de páginas320 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraHarperCollins
- Data da publicação1 julho 2018
- Dimensões22.8 x 15.2 x 2.2 cm
- ISBN-10859508310X
- ISBN-13978-8595083103
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Detalhes do produto
- Editora : HarperCollins; 1ª edição (1 julho 2018)
- Idioma : Português
- Capa comum : 320 páginas
- ISBN-10 : 859508310X
- ISBN-13 : 978-8595083103
- Dimensões : 22.8 x 15.2 x 2.2 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 61,137 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 413 em Livros de Fantasia de Ação e Aventura
- Nº 2,116 em Ficção Científica Fantasia
- Nº 2,203 em Europeia Literatura e Ficção
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A grande novidade dessa distopia é que, por falta de recursos, solo fértil, água em abundância e excesso de catástrofes naturais, como vulcões e terremotos, o ser humano evoluiu o conceito de cidade e criou as cidades móveis. Imagine uma cidade inteira sobre rodas, como um gigante tanque de guerra. Conseguiu? É isso mesmo. Como tanques de guerra, as cidades agem como em um jogo, onde as grandes cidades são mais lentas, possuem grande poder de fogo e atacam as menores, se apoderando de seres humanos como escravos e trabalhadores e de todas as peças mecânicas, bem como alimentos e tesouros que elas possam ter.
Achei a sacada genial do livro, pois dessa forma é possível fugir de desastres naturais, ir atrás de água e assim por diante, mas principalmente, como isso vem acontecendo há milênios. A forma de vida natural para eles é sobre um motor, e morar em terra firme, ainda que as catástrofes tenham diminuído e o mundo esteja se consolidando e se restaurando, as pessoas, em sua grande maioria, têm pavor de viver em solo, terra fixa nem pensar.
E assim o autor monta duas facções: os tracionistas e os anti-tracionistas, e a história envolve duas gerações:
- Personagens jovens, como o aprendiz Tom, uma mocinha da sociedade aristocrata Katherine e uma outra que é párea da sociedade, bem esperta e que busca vingança, essa seria Hester;
- Personagens uma geração mais velha, os prefeitos, revolucionários como Anne Fang, um pesquisador e descobridor de nome Valentine, quase bem intencionado. Essa geração vive um conflito, parte se mostra apegada aos seus conceitos e vivências e outra que busca se libertar e se estabelecer em paz em terra firme.
Achei fantástica a evolução dos personagens dentro dos quesitos do que é certo e errado, o que é justo, o que é melhor, e como eles foram se remodelando ao longo do livro e amadurecendo. Adoro quando os personagens não são estáticos e não se negam a aprender e realmente tiram a venda dos seus olhos. As personagens femininas também são bem fortes e desafiam o contexto onde parecem inseridas no livro.
As camadas da sociedade são apresentadas, bem como as diferenças estruturais das cidades e suas crueldades. Cidades grandes, como Londres, têm várias camadas da sociedade, ligadas a seus andares e escravos, cada nível de andar mostra uma realidade diferente, e a constante sensação de guerra é o que mantém os habitantes motivados, pois conquistar outras cidades significa recursos.
Consciências de guerra e paz nessa parte não existem, até mesmo leis foram criadas para explicar isso como uma lei da vida; o maior come o menor, algo assim, para a as pessoas não questionarem o sistema e se acomodarem nele e na classe em que nasceram.
Atual de muitas formas, o livro mostra muito da sociedade que existe ainda hoje em países onde castas imperam e que pode sempre piorar muito se continuarmos a não cuidarmos do planeta, que perderemos alimento, ciência, história e principalmente veremos a população humana reduzida e à beira de extinção. Com um fundo apocalíptico, o livro traz teores de esperança, descobertas e também de amores juvenis, sem ser esse último o ponto forte desse livro.
A grande novidade dessa distopia é que, por falta de recursos, solo fértil, água em abundância e excesso de catástrofes naturais, como vulcões e terremotos, o ser humano evoluiu o conceito de cidade e criou as cidades móveis. Imagine uma cidade inteira sobre rodas, como um gigante tanque de guerra. Conseguiu? É isso mesmo. Como tanques de guerra, as cidades agem como em um jogo, onde as grandes cidades são mais lentas, possuem grande poder de fogo e atacam as menores, se apoderando de seres humanos como escravos e trabalhadores e de todas as peças mecânicas, bem como alimentos e tesouros que elas possam ter.
Achei a sacada genial do livro, pois dessa forma é possível fugir de desastres naturais, ir atrás de água e assim por diante, mas principalmente, como isso vem acontecendo há milênios. A forma de vida natural para eles é sobre um motor, e morar em terra firme, ainda que as catástrofes tenham diminuído e o mundo esteja se consolidando e se restaurando, as pessoas, em sua grande maioria, têm pavor de viver em solo, terra fixa nem pensar.
E assim o autor monta duas facções: os tracionistas e os anti-tracionistas, e a história envolve duas gerações:
- Personagens jovens, como o aprendiz Tom, uma mocinha da sociedade aristocrata Katherine e uma outra que é párea da sociedade, bem esperta e que busca vingança, essa seria Hester;
- Personagens uma geração mais velha, os prefeitos, revolucionários como Anne Fang, um pesquisador e descobridor de nome Valentine, quase bem intencionado. Essa geração vive um conflito, parte se mostra apegada aos seus conceitos e vivências e outra que busca se libertar e se estabelecer em paz em terra firme.
Achei fantástica a evolução dos personagens dentro dos quesitos do que é certo e errado, o que é justo, o que é melhor, e como eles foram se remodelando ao longo do livro e amadurecendo. Adoro quando os personagens não são estáticos e não se negam a aprender e realmente tiram a venda dos seus olhos. As personagens femininas também são bem fortes e desafiam o contexto onde parecem inseridas no livro.
As camadas da sociedade são apresentadas, bem como as diferenças estruturais das cidades e suas crueldades. Cidades grandes, como Londres, têm várias camadas da sociedade, ligadas a seus andares e escravos, cada nível de andar mostra uma realidade diferente, e a constante sensação de guerra é o que mantém os habitantes motivados, pois conquistar outras cidades significa recursos.
Consciências de guerra e paz nessa parte não existem, até mesmo leis foram criadas para explicar isso como uma lei da vida; o maior come o menor, algo assim, para a as pessoas não questionarem o sistema e se acomodarem nele e na classe em que nasceram.
Atual de muitas formas, o livro mostra muito da sociedade que existe ainda hoje em países onde castas imperam e que pode sempre piorar muito se continuarmos a não cuidarmos do planeta, que perderemos alimento, ciência, história e principalmente veremos a população humana reduzida e à beira de extinção. Com um fundo apocalíptico, o livro traz teores de esperança, descobertas e também de amores juvenis, sem ser esse último o ponto forte desse livro.
Recentemente o livro recebeu uma grande produção cinematográfica, facilitado pelo fato de que a própria estrutura narrativa remete a um blockbuster. A ação acontece de forma quase ininterrupta com grandes imagens visuais, mas acompanhado de um sentimento de superficialidade. A sensação é a mesma de ir ao cinema ver um blockbuster remake de um filme clássico. Divertimo-nos por 2 ou 3 horas, mas após finalizar o filme fica o sentimento de que o clássico é melhor. A razão é que antigamente a construção da história era tão importante quanto o visual. Enquanto que nos dias atuais, temos que engolir somente ação e efeitos visuais. O melhor exemplo possível é Fúria de Titãns. Voltando ao livro, em relação ao Máquinas Mortais o sentimento é o mesmo, a ação inicia no início do livro e não para até o final. Apesar do universo fantástico construído, há pouco para ser absorvido, deixando o livro tão estéril quanto a paisagem apocalítica descrita. É um livro legal e fácil de ler, mas deixa o sentimento de que poderia ser melhor.