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Úrsula Capa comum – Versão integral, 1 janeiro 2018
- Número de páginas168 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraTaverna
- Data da publicação1 janeiro 2018
- ISBN-108582940572
- ISBN-13978-8582940570
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Detalhes do produto
- ASIN : 8594265026
- Editora : Taverna; 1ª edição (1 janeiro 2018)
- Idioma : Português
- Capa comum : 168 páginas
- ISBN-10 : 8582940572
- ISBN-13 : 978-8582940570
- Ranking dos mais vendidos: Nº 274,486 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 319 em Literatura Nacional
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Os relatos da escravidão são duros e necessários. Mãe Suzana desabafa sobre como foi capturada como um animal de sua terra natal com Túlio, que nasceu escravo. É um momento lindo, aonde ambos compartilham sentimentos intensos e lágrimas, a sensação é de estar observando a cena, como em uma peça de teatro, pela vivacidade das palavras. Pg 115
Excelente trabalho da editora Zuko, que traz estudos sobre a importância da obra nas primeiras páginas.
A qualidade do papel é boa e a ilustração da capa é muito bonita.
Sem sobra de dúvidas Úrsula é uma obra de arte. Maria me ensinou a sentir com o coração, a ter empatia, realmente me colocar no lugar do outro, por mais distante que seja esta realidade. E principalmente, me ensinou a ter coragem de lutar pelo que se acredita, tanto na obra quando na vida perante os inúmeros preconceitos que sofreu.
Simplesmente por ser considerado por muitos historiadores e especialistas em literatura a materialização de três marcos históricos (primeiro romance escrito por uma mulher brasileira, primeiro romance escrito por uma mulher negra no Brasil e primeiro romance abolicionista da nossa literatura), essa história já deveria ser lida e estar em todos os currículos e bibliotecas deste país!
Apesar da história principal, escrita em estilo romântico, ser a do romance entre um casal de brancos de famílias escravagistas, Úrsula e Tancredo, são as histórias paralelas que roubam a cena. Nenhum personagem é tão forte na narrativa quanto a Mãe Susana e, pra mim, o livro começou mesmo no capítulo dedicado á ela.
Não dá para ler esse romance sem pensar o tanto que a perspectiva de quem escreve determina o conteúdo e a estrutura de uma história. Principalmente quando comparamos o modo como autora coloca as trajetórias dos personagens femininos e negros nesta obra á outras escritas no mesmo período.
Quando de sua publicação, em 1859, a estética literária em voga na época era o Romantismo, cuja característica fundamental é o sentimentalismo acentuado/exagerado.
Não obstante sua importância para a literatura brasileira, "Úrsula" faz jus à escola literária a qual pertence. Sua escrita é pomposa, o estilo é melodramático e os personagens são caricatos.
Os diálogos são inverossímeis e com boas doses de exagero. Típico de uma obra romântica, seus personagens se jogam ao chão de joelhos, com o rosto banhado em lágrimas externando profunda dor, dando-nos a impressão de que estão representando uma peça teatral. Um dramalhão só!
Então, o que torna Úrsula especial?
Obviamente, o mérito de Úrsula não está na história de amor açucarada dos personagens principais.
Em primeiro lugar, a narrativa de Maria Firmina se destaca porque é considerada a primeira obra abolicionista no Brasil, mas não é só isso. Necessário atentar-se para a data de sua publicação e verificar que até 1859 a cena literária ainda embrionária no Brasil era dominada por homens.
Úrsula carrega traços abolicionistas porque dá voz e protagonismo aos personagens negros escravizados, humanizando-os e tirando-os da posição de meros espectadores. Eles têm voz, sentimentos e emoções. Características essas inovadoras e algo impensado para a época.
Guardadas as devidas proporções, Úrsula é um bom livro, mais relevante por seus aspectos extra literários. Ou seja, a historinha de amor entre dois protagonistas brancos como mote principal nada tem de novidade. Esse é apenas o pano de fundo para tratar de um assunto caro à escritora.
Aí se esconde a real pretensão de Maria Firmina dos Reis: também afrodescendente, foi a primeira mulher negra a levar para a literatura o tema antiescravista, mostrando mulheres e negros a partir de uma perspectiva em primeiro plano, e não secundária
---------------------
Sobre a edição Editora Zouk: o mérito desta edição dá-se porque contém três textos introdutórios: uma introdução e dois estudos sobre a obra de Maria Firmina desenvolvidos por estudiosos. São textos claros, concisos e bem escritos, que jogam luz sobre vários aspectos de Úrsula, dentro e fora do livro, como o "esquecimento" da obra com o passar dos anos.
Vale muito a pena! Recomendo.
Avaliado no Brasil em 24 de setembro de 2021
Quando de sua publicação, em 1859, a estética literária em voga na época era o Romantismo, cuja característica fundamental é o sentimentalismo acentuado/exagerado.
Não obstante sua importância para a literatura brasileira, "Úrsula" faz jus à escola literária a qual pertence. Sua escrita é pomposa, o estilo é melodramático e os personagens são caricatos.
Os diálogos são inverossímeis e com boas doses de exagero. Típico de uma obra romântica, seus personagens se jogam ao chão de joelhos, com o rosto banhado em lágrimas externando profunda dor, dando-nos a impressão de que estão representando uma peça teatral. Um dramalhão só!
Então, o que torna Úrsula especial?
Obviamente, o mérito de Úrsula não está na história de amor açucarada dos personagens principais.
Em primeiro lugar, a narrativa de Maria Firmina se destaca porque é considerada a primeira obra abolicionista no Brasil, mas não é só isso. Necessário atentar-se para a data de sua publicação e verificar que até 1859 a cena literária ainda embrionária no Brasil era dominada por homens.
Úrsula carrega traços abolicionistas porque dá voz e protagonismo aos personagens negros escravizados, humanizando-os e tirando-os da posição de meros espectadores. Eles têm voz, sentimentos e emoções. Características essas inovadoras e algo impensado para a época.
Guardadas as devidas proporções, Úrsula é um bom livro, mais relevante por seus aspectos extra literários. Ou seja, a historinha de amor entre dois protagonistas brancos como mote principal nada tem de novidade. Esse é apenas o pano de fundo para tratar de um assunto caro à escritora.
Aí se esconde a real pretensão de Maria Firmina dos Reis: também afrodescendente, foi a primeira mulher negra a levar para a literatura o tema antiescravista, mostrando mulheres e negros a partir de uma perspectiva em primeiro plano, e não secundária
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Sobre a edição Editora Zouk: o mérito desta edição dá-se porque contém três textos introdutórios: uma introdução e dois estudos sobre a obra de Maria Firmina desenvolvidos por estudiosos. São textos claros, concisos e bem escritos, que jogam luz sobre vários aspectos de Úrsula, dentro e fora do livro, como o "esquecimento" da obra com o passar dos anos.
Vale muito a pena! Recomendo.
Avaliado no Brasil em 30 de maio de 2021