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Úrsula Capa comum – Versão integral, 1 janeiro 2018

4,8 4,8 de 5 estrelas 337 avaliações de clientes

Publicado originalmente em 1859, Úrsula é considerado o primeiro romance de autoria negra e feminina do Brasil. Livro de estreia da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis, mulher negra, professora e militante de causas da educação, a obra é um marco na história da literatura brasileira. A autora lança um novo olhar para a questão da abolição, inédito até então, não do ponto de vista eurocêntrico, como era comum na literatura de seu tempo, mas justamente pela perspectiva dos próprios oprimidos, dando voz às mulheres, aos negros e escravos, além de denunciar a opressão do sistema patriarcal. Embora o centro do romance seja o triângulo amoroso formado por personagens brancos, a inovação da obra está justamente em dar protagonismo aos personagens negros: os escravos Tulio, Susana e Antero são fundamentais para o desenvolvimento da história. As trajetórias desses personagens, narradas a partir de um ponto de vista interior e próprio, representam o ponto ápice da literatura firminiana. A nova edição crítica da editora Taverna inclui ilustrações e capa de Gabriela Pires, prefácio de Rafael Balseiro Zin (sociólogo e pesquisador na PUC-SP), posfácio de Ana Flávia Magalhães Pinto (historiadora, pesquisadora e professora na UnB) e paratextos de Fernanda Oliveira (historiadora, professora, coordenadora do GT Emancipações e Pós-Abolição da ANPUH/RS), Regina Zilberman (escritora, ensaísta e professora de literatura na UFRGS), e Ronald Augusto (poeta, crítico literário e músico).
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Detalhes do produto

  • ASIN ‏ : ‎ 8594265026
  • Editora ‏ : ‎ Taverna; 1ª edição (1 janeiro 2018)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 168 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 8582940572
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8582940570
  • Avaliações dos clientes:
    4,8 4,8 de 5 estrelas 337 avaliações de clientes

Avaliações de clientes

4,8 de 5 estrelas
4,8 de 5
337 avaliações globais
Edição maravilhosa
5 Estrelas
Edição maravilhosa
Essa edição é linda, tanto por fora quanto por dentro. As folhas são bem grossas e resistentes e os prefácios são importantíssimos para entendermos um pouco da vida de Maria Firmino dos Reis, sem contar que a capa é linda demais, né. A única coisa que me chateou foi a expectativa de o livro ter mais de 500 páginas, pois essa informação estava contida na descrição do produto, mas creio que isso não seja erro da editora. O livro tem 284 páginas.
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Principais avaliações do Brasil

Avaliado no Brasil em 10 de abril de 2023
Para quem gosta de livros de época é muito bom. Eu gosto e recomendo.
1 pessoa achou isso útil
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Avaliado no Brasil em 29 de janeiro de 2024
Essa edição é linda, tanto por fora quanto por dentro. As folhas são bem grossas e resistentes e os prefácios são importantíssimos para entendermos um pouco da vida de Maria Firmino dos Reis, sem contar que a capa é linda demais, né. A única coisa que me chateou foi a expectativa de o livro ter mais de 500 páginas, pois essa informação estava contida na descrição do produto, mas creio que isso não seja erro da editora. O livro tem 284 páginas.
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5,0 de 5 estrelas Edição maravilhosa
Avaliado no Brasil em 29 de janeiro de 2024
Essa edição é linda, tanto por fora quanto por dentro. As folhas são bem grossas e resistentes e os prefácios são importantíssimos para entendermos um pouco da vida de Maria Firmino dos Reis, sem contar que a capa é linda demais, né. A única coisa que me chateou foi a expectativa de o livro ter mais de 500 páginas, pois essa informação estava contida na descrição do produto, mas creio que isso não seja erro da editora. O livro tem 284 páginas.
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1 pessoa achou isso útil
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Avaliado no Brasil em 12 de agosto de 2020
A riqueza das palavras e da descrição das cenas me fizeram visitar esse Brasil tão remoto e ao mesmo tempo tão presente. Maria Firmina dos Reis tem esse poder de transportar com as palavras e principalmente de fazer sentir. O amor e a dor são tratados com tanta naturalidade, assim como todas as emoções humanas, é um romance humano e sincero, aonde os personagens não dissimulam e compartilham cada pensamento com o leitor, dos mais banais aos mortais.
Os relatos da escravidão são duros e necessários. Mãe Suzana desabafa sobre como foi capturada como um animal de sua terra natal com Túlio, que nasceu escravo. É um momento lindo, aonde ambos compartilham sentimentos intensos e lágrimas, a sensação é de estar observando a cena, como em uma peça de teatro, pela vivacidade das palavras. Pg 115
Excelente trabalho da editora Zuko, que traz estudos sobre a importância da obra nas primeiras páginas.
A qualidade do papel é boa e a ilustração da capa é muito bonita.
Sem sobra de dúvidas Úrsula é uma obra de arte. Maria me ensinou a sentir com o coração, a ter empatia, realmente me colocar no lugar do outro, por mais distante que seja esta realidade. E principalmente, me ensinou a ter coragem de lutar pelo que se acredita, tanto na obra quando na vida perante os inúmeros preconceitos que sofreu.
4 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 26 de abril de 2020
Uma edição que te ganha no primeiro momento. Lindo projeto gráfico. Há muito tempo não devorava um livro com tanta rapidez como esse aqui.
Simplesmente por ser considerado por muitos historiadores e especialistas em literatura a materialização de três marcos históricos (primeiro romance escrito por uma mulher brasileira, primeiro romance escrito por uma mulher negra no Brasil e primeiro romance abolicionista da nossa literatura), essa história já deveria ser lida e estar em todos os currículos e bibliotecas deste país!
Apesar da história principal, escrita em estilo romântico, ser a do romance entre um casal de brancos de famílias escravagistas, Úrsula e Tancredo, são as histórias paralelas que roubam a cena. Nenhum personagem é tão forte na narrativa quanto a Mãe Susana e, pra mim, o livro começou mesmo no capítulo dedicado á ela.
Não dá para ler esse romance sem pensar o tanto que a perspectiva de quem escreve determina o conteúdo e a estrutura de uma história. Principalmente quando comparamos o modo como autora coloca as trajetórias dos personagens femininos e negros nesta obra á outras escritas no mesmo período.
13 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 24 de setembro de 2021
Quando o jovem e rico Tancredo caiu doente na estrada, foi encontrado por Túlio, escravo bondoso que o acolheu e cuidou, levando-o para sua casa. Lá conheceu Úrsula, donzela órfã e pobre. Nasce a partir daí um amor que enfrentará vingança, dor e sangue, culminando em um final trágico.

Quando de sua publicação, em 1859, a estética literária em voga na época era o Romantismo, cuja característica fundamental é o sentimentalismo acentuado/exagerado.
Não obstante sua importância para a literatura brasileira, "Úrsula" faz jus à escola literária a qual pertence. Sua escrita é pomposa, o estilo é melodramático e os personagens são caricatos.
Os diálogos são inverossímeis e com boas doses de exagero. Típico de uma obra romântica, seus personagens se jogam ao chão de joelhos, com o rosto banhado em lágrimas externando profunda dor, dando-nos a impressão de que estão representando uma peça teatral. Um dramalhão só!

Então, o que torna Úrsula especial?

Obviamente, o mérito de Úrsula não está na história de amor açucarada dos personagens principais.
Em primeiro lugar, a narrativa de Maria Firmina se destaca porque é considerada a primeira obra abolicionista no Brasil, mas não é só isso. Necessário atentar-se para a data de sua publicação e verificar que até 1859 a cena literária ainda embrionária no Brasil era dominada por homens.
Úrsula carrega traços abolicionistas porque dá voz e protagonismo aos personagens negros escravizados, humanizando-os e tirando-os da posição de meros espectadores. Eles têm voz, sentimentos e emoções. Características essas inovadoras e algo impensado para a época.

Guardadas as devidas proporções, Úrsula é um bom livro, mais relevante por seus aspectos extra literários. Ou seja, a historinha de amor entre dois protagonistas brancos como mote principal nada tem de novidade. Esse é apenas o pano de fundo para tratar de um assunto caro à escritora.
Aí se esconde a real pretensão de Maria Firmina dos Reis: também afrodescendente, foi a primeira mulher negra a levar para a literatura o tema antiescravista, mostrando mulheres e negros a partir de uma perspectiva em primeiro plano, e não secundária
---------------------
Sobre a edição Editora Zouk: o mérito desta edição dá-se porque contém três textos introdutórios: uma introdução e dois estudos sobre a obra de Maria Firmina desenvolvidos por estudiosos. São textos claros, concisos e bem escritos, que jogam luz sobre vários aspectos de Úrsula, dentro e fora do livro, como o "esquecimento" da obra com o passar dos anos.
Vale muito a pena! Recomendo.
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4,0 de 5 estrelas Um clássico esquecido que merece o devido reconhecimento.
Avaliado no Brasil em 24 de setembro de 2021
Quando o jovem e rico Tancredo caiu doente na estrada, foi encontrado por Túlio, escravo bondoso que o acolheu e cuidou, levando-o para sua casa. Lá conheceu Úrsula, donzela órfã e pobre. Nasce a partir daí um amor que enfrentará vingança, dor e sangue, culminando em um final trágico.

Quando de sua publicação, em 1859, a estética literária em voga na época era o Romantismo, cuja característica fundamental é o sentimentalismo acentuado/exagerado.
Não obstante sua importância para a literatura brasileira, "Úrsula" faz jus à escola literária a qual pertence. Sua escrita é pomposa, o estilo é melodramático e os personagens são caricatos.
Os diálogos são inverossímeis e com boas doses de exagero. Típico de uma obra romântica, seus personagens se jogam ao chão de joelhos, com o rosto banhado em lágrimas externando profunda dor, dando-nos a impressão de que estão representando uma peça teatral. Um dramalhão só!

Então, o que torna Úrsula especial?

Obviamente, o mérito de Úrsula não está na história de amor açucarada dos personagens principais.
Em primeiro lugar, a narrativa de Maria Firmina se destaca porque é considerada a primeira obra abolicionista no Brasil, mas não é só isso. Necessário atentar-se para a data de sua publicação e verificar que até 1859 a cena literária ainda embrionária no Brasil era dominada por homens.
Úrsula carrega traços abolicionistas porque dá voz e protagonismo aos personagens negros escravizados, humanizando-os e tirando-os da posição de meros espectadores. Eles têm voz, sentimentos e emoções. Características essas inovadoras e algo impensado para a época.

Guardadas as devidas proporções, Úrsula é um bom livro, mais relevante por seus aspectos extra literários. Ou seja, a historinha de amor entre dois protagonistas brancos como mote principal nada tem de novidade. Esse é apenas o pano de fundo para tratar de um assunto caro à escritora.
Aí se esconde a real pretensão de Maria Firmina dos Reis: também afrodescendente, foi a primeira mulher negra a levar para a literatura o tema antiescravista, mostrando mulheres e negros a partir de uma perspectiva em primeiro plano, e não secundária
---------------------
Sobre a edição Editora Zouk: o mérito desta edição dá-se porque contém três textos introdutórios: uma introdução e dois estudos sobre a obra de Maria Firmina desenvolvidos por estudiosos. São textos claros, concisos e bem escritos, que jogam luz sobre vários aspectos de Úrsula, dentro e fora do livro, como o "esquecimento" da obra com o passar dos anos.
Vale muito a pena! Recomendo.
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Avaliado no Brasil em 30 de maio de 2021
Foi um grande prazer ter lido essa belíssima obra e ter conhecido uma escritora que detém a poesia livre e solta para a escrita. Maria Firmina dos Reis, foi uma escritora negra no século XIX, que revela sua sensibilidade artística através das palavras. Denunciando as injustiças enraizadas por pouco mais de trezentos anos na sociedade escravagista brasileira. A autora lança um olhar para a questão da abolição, não sob um prisma europeizado e distante, mas, justamente pela perspectiva que deixa explícita sua perturbação com relação à questão racial no país e ao lugar destinado às mulheres.
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5,0 de 5 estrelas Primeira mulher negra a escrever e publicar um livro de cunho romance abolicionista no Brasil!!
Avaliado no Brasil em 30 de maio de 2021
Foi um grande prazer ter lido essa belíssima obra e ter conhecido uma escritora que detém a poesia livre e solta para a escrita. Maria Firmina dos Reis, foi uma escritora negra no século XIX, que revela sua sensibilidade artística através das palavras. Denunciando as injustiças enraizadas por pouco mais de trezentos anos na sociedade escravagista brasileira. A autora lança um olhar para a questão da abolição, não sob um prisma europeizado e distante, mas, justamente pela perspectiva que deixa explícita sua perturbação com relação à questão racial no país e ao lugar destinado às mulheres.
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Avaliado no Brasil em 15 de julho de 2020
Livro extremamente bem escrito, importante para conhecer como a sociedade era no tempo da escravidão, sem visão romantizada. Uma escritora que merecia bem mais reconhecimento do que tem.
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5,0 de 5 estrelas Livro maravilhoso
Avaliado no Brasil em 15 de julho de 2020
Livro extremamente bem escrito, importante para conhecer como a sociedade era no tempo da escravidão, sem visão romantizada. Uma escritora que merecia bem mais reconhecimento do que tem.
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Avaliado no Brasil em 25 de fevereiro de 2023
Recomendo a compra , bom custo benefício