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O mito de Sísifo (edição de bolso) Capa comum – 5 julho 2010
Este ensaio sobre o absurdo tornou-se uma importante contribuição filosófico-existencial e exerceu influência profunda sobre toda uma geração.
Albert Camus, um dos escritores e intelectuais mais influentes do século XX, publicou O mito de Sísifo em 1942. Camus destaca o mundo imerso em irracionalidades e lembra Sísifo, condenado pelos deuses a empurrar incessantemente uma pedra até o alto da montanha, de onde ela tornava a cair, caracterizando seu trabalho como inútil e sem esperança. O autor faz um retrato do vazio em que vivemos e do dilema enfrentado pelo homem contemporâneo: “Ou não somos livres e o responsável pelo mal é Deus Todo-Poderoso, ou somos livres e responsáveis, mas Deus não é Todo-Poderoso.”
Esta edição de bolso inclui prefácio do jornalista Manuel da Costa Pinto, autor de Albert Camus - Um elogio do ensaio, organizador e tradutor da antologia A inteligência e o cadafalso e outros ensaios, de Albert Camus.
- Número de páginas140 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraBest Seller
- Data da publicação5 julho 2010
- Dimensões17.6 x 11.4 x 0.4 cm
- ISBN-108577992691
- ISBN-13978-8577992690
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Pertencente a uma família operária, Albert Camus (1913-1960) cresceu na Argélia, onde estudou filosofia. Filho de um francês e de uma descendente de espanhóis, o escritor perdeu o pai na Batalha do Marne, em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial. Marcado pela guerra, pela fome e pela miséria, filiou-se na França ao Partido Comunista (1934-1935) e em 1940 aderiu ao movimento da Resistência contra a ocupação alemã. Ao lado de Jean-Paul Sartre foi um dos principais representantes do existencialismo francês, influenciando de modo decisivo a visão de mundo da geração de intelectuais rebeldes da época do pós-guerra. Suas obras de destaque são O estrangeiro, O mito de Sísifo, A queda, A peste, O homem revoltado, A morte feliz. Em 1957, Camus foi agraciado com o Prêmio Nobel da Literatura.
Detalhes do produto
- Editora : Best Seller; Edição de bolso (5 julho 2010)
- Idioma : Português
- Capa comum : 140 páginas
- ISBN-10 : 8577992691
- ISBN-13 : 978-8577992690
- Dimensões : 17.6 x 11.4 x 0.4 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 49,707 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 104 em Filosofia Ocidental Moderna
- Nº 382 em Movimentos Política e Ciências Sociais
- Nº 1,773 em Europeia Literatura e Ficção
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Sobre o autor
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Sobre o texto, Camus tem se tornado cada dia mais um "filósofo pop". Saindo do nicho de somente pensadores e tendo um público consumidor cada vez mais amplo. Admito que o texto não é de fácil compreensão, certamente mais simples que Kant ou Nietzsche, mas ainda requer uma leitura bem atenta. Caso seja seu primeiro contato com o autor, recomendo pesquisar sobre suas teses antes de ler, isso facilitaria a leitura e a tornaria mais prazerosa.
"Vivemos no futuro: "amanhã", "mais tarde", "quando você conseguir uma posição", "com o tempo vai entender". Essas inconsequências são admiráveis, porque afinal trata-se de morrer" (CAMUS, [1942] 2021, p. 27).
Em o Mito de Sísifo, o autor Albert Camus vai tratar sobre a gratuidade da existência, suas problemáticas, o valor da vida, o suicídio (esse o maior problema filosófico para ele), o desespero e o absurdo, e diversas coisas que nos deixam inquietos.
Para Camus a vida se coloca para nós como um absurdo; a vida como tal é algo que não pode ser vivida de qualquer maneira. Ao tocar no assunto destino, Camus nos coloca diante de uma visão realista sobre o tempo-espaço que ocupamos e do porque devemos supera-lo, assim como o fez Sísifo.
Preocupando com a temática do suicídio, o autor nos coloca frente as questões de liberdade do homem, ou como ele vos fala: o homem-deus. Homem esse que pode ser senhor do seu destino e decidir por si mesmo o que é melhor para sua vida. Essa visão de Camus claramente vem de seu ateísmo.
Para falar sobre o suicídio, ateísmo, absurdo, vida, liberdade, comédia e outros assuntos, Camus cita grandes autores como Nietzsche, Chestov, Franz Kafka, Dostoiévski, Kierkegaard, Scheler, demonstrando seu repertório filosófico e literário. Não atoa ele ganhou um Nobel de literatura.
Confesso que não foi uma leitura fácil, por vezes parecia complexo demais, é o tipo de livro que temos de reler a vida inteira. Porém, o que mais chamou atenção foi a reflexão deixada por Camus no final do livro sobre O Mito de Sísifo, cunhado por ele como o herói do absurdo.
@mf.divaneios
Cenários desabarem é coisa que acontece. Acordar, bonde, quatro horas no escritório ou na fábrica, almoço, bonde, quatro horas no trabalho, jantar, sono e segunda terça quarta quinta sexta e sábado no mesmo ritmo, um percurso que transcorre sem problemas a maior parte do tempo.
Um belo dia, surge o “por quê”e tudo começa a entrar numa tal lassidão tingida de assombro. “Começa“, isto é o importante. A lassidão está ao final dos atos de uma vida maquinal, mas inaugura ao mesmo tempo o movimento da consciência. Ela desperta e provoca sua continuação. A continuação é um retorno inconsciente aos grilhões, ou é o despertar definitivo.
Depois do despertar vem, com o tempo, a consciência: suicídio ou restabelecimento. Em si, a lassidão tem algo de desalentador. Aqui devo concluir que ela é boa. Pois tudo começa pela consciência e nada vale sem ela. Estas observações nada tem de original. Mas são evidentes: isto basta por algum tempo, até fazermos um reconhecimento sumário das origens do absurdo. O simples “cuidado” está na origem de tudo.
Só não gostei do papel, fino, transparente; pior que papel bíblia. Margem superior e inferior bem pequenas, espaçamento também, quiseram aproveitar bem o espaço da folha, de bolso.
Avaliado no Brasil em 24 de outubro de 2022
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