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O Bulevar dos sonhos partidos Capa comum – Edição padrão, 12 julho 2017
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Autor vencedor do prêmio EISNER.
Anos 1930. O público lota os cinemas a cada novo desenho do gato Waldo, grande sucesso das Fábulas Fontaine. Ted Mishkin, seu criador, deveria estar nas nuvens, mas a verdade é que nos últimos tempos ele se afundou ainda mais na garrafa. Mishkin esconde ainda um terrível segredo: o gato Waldo, sua maior criação, é também seu grande tormento. Em O bulevar dos sonhos partidos, Deitch reescreve a história da animação americana. Uma obra-prima que, ao tratar dos grandes temas – arte, amor, vida e tudo o que está no meio –, situa Deitch ao lado de criadores como Robert Crumb e Art Spiegelman.
- Número de páginas160 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraTodavia
- Data da publicação12 julho 2017
- Dimensões23 x 15.6 x 0.8 cm
- ISBN-108593828035
- ISBN-13978-8593828034
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Descrição do produto
Resenha Especializada
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Todavia; 1ª edição (12 julho 2017)
- Idioma : Português
- Capa comum : 160 páginas
- ISBN-10 : 8593828035
- ISBN-13 : 978-8593828034
- Dimensões : 23 x 15.6 x 0.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 96,670 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 4,893 em Graphic Novels
- Avaliações dos clientes:
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Mas o que havia antes da Disney? As animações já eram essa forma de arte em descobrimento muito antes e, mesmo no pós-Disney, como outros estúdios se viravam para competir? Quais estilos mais ou menos inofensivos eram o padrão da época e o que houve com eles anos depois? São as histórias de autores e pioneiros dessa área que nos dão as respostas; mais do que isso, teriam essas animações abstratas e surrealistas origens tão surreais quanto a ideia de que se tem dessas animações? Não vou dizer, mas a resposta já é óbvia. Esse é um daqueles raros quadrinhos que não poderiam ter sido feito por outra pessoa (essa inclusive é a melhor definição de underground pra mim). Simplesmente um passeio pelo parque-devaneio-industria que foi a história da animação; envolvente do começo ao fim, irreverente em vários momentos e boa demais.
Avaliado no Brasil em 6 de abril de 2023
Mas o que havia antes da Disney? As animações já eram essa forma de arte em descobrimento muito antes e, mesmo no pós-Disney, como outros estúdios se viravam para competir? Quais estilos mais ou menos inofensivos eram o padrão da época e o que houve com eles anos depois? São as histórias de autores e pioneiros dessa área que nos dão as respostas; mais do que isso, teriam essas animações abstratas e surrealistas origens tão surreais quanto a ideia de que se tem dessas animações? Não vou dizer, mas a resposta já é óbvia. Esse é um daqueles raros quadrinhos que não poderiam ter sido feito por outra pessoa (essa inclusive é a melhor definição de underground pra mim). Simplesmente um passeio pelo parque-devaneio-industria que foi a história da animação; envolvente do começo ao fim, irreverente em vários momentos e boa demais.
O mais impressionante dessa obra é sua estruturação. Não há regras, não há expectativas de começo, meio e fim. É um mergulho não só na história, mas na forma que ela é contada. Os layouts de Kim Deitch são estonteantes, desorientadores, claustrofóbicos e desesperadores. Raramente há respiro. Tudo está tomado por um nanquim furioso, em contraponto a um traço cartunesco que emula os desenhos clássicos dos anos 30. A dicotomia só eleva o tormento.
O Bulevar Dos Sonhos Partidos é o que promete em seu título. Tudo é deturpado: os sucessos alcançados através de demônios pessoais, o esgotamento artístico de toda uma indústria, as vidas que se esvaem sem conclusão. É puro horror existencial, e esse é o tipo que mais me perturba.
A ironia começa logo nessa capa, porque o quadrinho é sombrio, psicodélico e bem angustiante.
Abandonado pelos pais, Ted Mishkin fica traumatizado e expõe toda raiva, medo e vontades reprimidas num "amigo" imaginário, o gato Waldo.
Quando adulto, Ted trabalha como ilustrador e roteirista e logo Waldo torna-se personagem das animações de Ted, trazendo fama, dinheiro porém muitos mais traumas para a vida pessoal de Ted.
Esse quadrinho cria uma biografia de ficção sobre a ascensão e decadência de Ted. Serve também como analogia ao mercado de animações.
Traições, drogas, quebras de confiança e muito desprezo pelos trabalhos autorais.
A arte lembra muito a do Crumb: rachuras, preto e branco e muito detalhismo.
Ao longo da narrativa, somos interrogados a até que ponto esse gato é só imaginação do Ted ou seria ele uma encarnação sobrenatural bem demoníaca.
A narrativa não é fácil, a forma de contar é truncada e não se preocupa muito em esclarecer.